Um espaço de noticias e informações referentes a juventude da Diocese de Xingu Altamira.




 

PACTO PELA VIDA E PELO BRASIL

As instituições signatárias do Pacto pela Vida e pelo Brasil (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Ordem dos Advogados do Brasil, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, Academia Brasileira de Ciências, Associação Brasileira de Imprensa e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) lançaram na tarde desta quinta-feira, 11 de março, uma nota frente ao quadro de agravamento da pandemia do novo Coronavirus e das suas trágicas consequências na vida do povo brasileiro, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Brasil.
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QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

 


Identidade é o conjunto de características e circunstâncias que distinguem pessoas ou coisas e, graças a esta, é possível individualizar-se. Normalmente discutimos identidade quando queremos afirmar quem somos, o nosso lugar no mundo e, também, do que é próprio da nossa natureza. No caso da Pastoral da Juventude, ao se falar de identidade, ela quer deixar claro qual é a sua tarefa, o seu jeito de ser, crer, fazer e celebrar.

 

A partir de 1994, a PJ, em seus Encontros Nacionais, foi buscando clarear a sua identidade enquanto grupo organizado da Igreja Católica. Em Divinópolis (MG), em 1996, ela pontuou sete aspectos como sendo sua identidade:


1. Somos Pastoral da Juventude organizada dentro da Igreja Católica, no Brasil, com linha e metodologia própria, aberta ao novo e com acolhimento dos anseios da juventude, garantindo o seu protagonismo, evangelizando de forma inculturada na realidade em que vivemos.

2. Somos jovens felizes, apaixonados, ternos e motivados pela fé. Encaramos a vida com potencial criativo muito grande, valorizando a arte (dança, poesia, música...), o lazer, o corpo, o símbolo, a cultura, com ardor, sonhos e amor pela causa do Reino de Deus.

3. Somos jovens das diversas realidades regionais do país, na maioria empobrecida e, a exemplo de Jesus Cristo e da Igreja da América Latina, fazemos opção pelos pobres e jovens. Encontramo-nos em grupos para partilhar e celebrar a vida, as lutas, os sofrimentos e cultivar a amizade baseada em uma formação integral e mística próprias.

4. Somos grupos de jovens motivados pela fé, atuando dentro das comunidades eclesiais, a serviço da sua organização e animação.

5. Atuamos, também, na sociedade, inseridos nos movimentos sociais, com destaques para a participação política partidária, movimentos populares e outras organizações que lutam em defesa da vida e da dignidade humana.

6. Organizamo-nos de acordo com as coordenações dos grupos, paróquias, setores ou regiões pastorais, dioceses e regionais, inseridos na Igreja Católica do Brasil e da América Latina. Assim construímos e registramos nossa história, criando unidade na diversidade.

7. Diante de uma política desumana de manipulação dos meios de comunicação social e de uma realidade tão diversa, ousamos assumir e propor os projetos da Pastoral da Juventude do Brasil, como alternativa na construção da Civilização do Amor, sendo presença gratuita e qualificada no meio da juventude, atuando também em parceria com outras pastorais e organizações da sociedade.


Trecho reproduzido a partir do subsídio nacional "Somos Igreja Jovem", pág. 18/19. 

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PJ não é só o topo!

PJ não é só o topo!

Por: Diogo Suk / PJx


Sei que isso já é um assunto "mastigado", várias vezes enfatizado, discutindo, mas...nunca é demais falar. A PJ não se dá no Topo, nas instâncias máximas . Não se dá nas coordenações, cargos, processo de eleição, assembléias...

Mas , calma! Não quero aqui dizer que esses processos não são importantes. Ora, Na Pastoral da Juventude, cada processo é essencial para a construção da mesma. Nada está desassoseado, ou melhor, tudo tem sua devida importância.

Só que , ainda se percebe um desejo de se construir o grande, os holofotes são tentativos. E não quero aqui julgar a juventude por muitas vezes desejar , até pq seria muita hipocrisia da minha parte.

Mas quero  falar da importância da Base. a base que sustenta, que faz a PJ acontecer. Os grupos de base (GB), são a chama que alimenta e que faz com que a PJ continue viva, forte e resistente!

É no grupo que damos nossos primeiros passos quanto militantes da Pastoral da Juventude. Onde iniciamos , os primeiros contatos com essa espiritualidade LIBERTADORA. Como disse nosso Companheiro David Rodrigues,  " Fazer grupo de base é fazer revolução".

E aqui quero tambem citar o exemplo de Cristo, o nosso grande Pastor. Mesmo sendo o Filho Unigênito do Pai, muitas vezes deixava que os seus seguidores tomassem o protagonismo. E confiou inteiramente neles pra sequência do seu projeto.

Com Cristo, aprendemos a maior lição : " Eu vim para servir " (Mc 10, 45). Lição essa que devemos levar na nossa caminhada, desde o grupo de base, até às instâncias " maiores". O serviço, a humildade.

Jesus que lavou os pés dos seus discípulos ( Jo 1, 13-15), como ato extremo de amor e humildade. e nos deixou o recado mais importante: devemos , sempre que pudermos , lavar os pés da juventude de nossas bases, pois esses pés, sagrados, caminham e faz caminhar a PJ.

Paz e bem!
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JUVENTUDE, MISSÃO E PROTAGONISMO

Hoje e mais do que nunca, torna-se necessário e de suma importância que a juventude esteja engajada e sempre se fazendo presente para contribuir com a construção da tão sonhada civilização do amor. Estamos vivenciando um período onde os discursos de ódio estão se fazendo cada vez mais presentes e sobre uma prerrogativa superficial e hipócrita de fundamentar as ações para combater a violência - algo que vai de encontro aos ensinamentos do nosso senhor Jesus Cristo - “Jesus, porém, lhes disse: Guarde a espada na bainha, pois todos os que usam a espada, pela espada morrerão” (Mt 26, 52).
A violência nunca será a saída, e é importante que nós, como jovens Cristãos possamos entender isso, para assim, disseminarmos o amor de Deus por meio de outra ótica, tendo como princípios a misericórdia, o perdão, a caridade e as ações concretas de contribuição social com fundamentação no evangelho de Cristo.
Sabemos que viver o evangelho libertador de Jesus não é fácil, principalmente quando não nos é dado suporte suficiente para entendê-lo. De qualquer forma, não podemos nos omitir do protagonismo Juvenil que nos é de direito, não podemos deixar que a disseminação de uma cultura de ódio seja carreada por toda a nossa Terra, não podemos deixar que este modelo de ideias opressoras torne-se algo comum, pois isso irá provocar a depuração das doutrinas Cristãs e contribuir para um novo julgamento equivocado da crucificação de Jesus Cristo, onde vislumbraremos mais uma vez a preferência por Barrabás.
Nesse atual cenário, devemos entender que a falta de politicas que garantam minimamente a seguridade da população acaba nos fazendo reféns de um modelo de sociedade que nos priva de viver, entretanto, isso não pode ser motivo para argumentar que bandido bom é bandido morto, por exemplo. Desta forma, é fundamental que a nossa juventude contribua para alicerçar as bases do projeto de libertação, evangelização e salvação de um Deus que sempre prioriza os oprimidos, pobres e marginalizados.
Protagonizar algo, é você ser o ator principal, é você contribuir para a realização de uma atividade que beneficiará a comunidade, é você se doar para que os objetivos coletivos do seu grupo sejam alcançados, é você assumir as responsabilidades que lhe são repassadas, é você fazer com que as causas em que tanto acredita sejam personificadas em algo palpável.
Jovem! Não tenha medo de ser um protagonista do seu tempo, mesmo as coisas sendo difíceis, Deus sempre estará conosco, basta lembrar-se da missão dada ao profeta Jeremias, onde Javé pede que ele anuncie o esfacelamento de toda uma estrutura social para que seja possível alicerçar um novo modelo de sociedade. “Mas eu respondi: Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem. Javé, porém, me disse: Não diga „sou jovem‟, porque você irá para aqueles a quem eu mandar e anunciará aquilo que eu lhe ordenar. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo” (Jr 1 6 – 8).

Portanto, a juventude deve aceitar de maneira contundente a missão de ser protagonista do seu próprio espaço social, mas para que isso seja possível ela necessita entender o processo de ser o agente transformador do meio em que se encontra, tendo em vista as práticas libertadoras de um evangelho humilde e caridoso.
Ruan da Silva Conceição -Pastoral da Juventude de Altamira/Prelazia do Xingu.
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QUANDO A IGREJA LATINO AMERICANA TOMA POSIÇÃO PELO EMPOBRECIDO







Quando a Igreja Latino americana toma partido
Observando as diferentes realidades nacionais 
Percebe o tamanho das disparidades regionais
Reconhece a Deus no rosto do povo sofrido
Seja Sem Terra, escravizado ou Torturado
Acolhe e fica junto, daquele que é atingido e perseguido
(Medellín, 1968)


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Quando a Igreja Latino americana toma partido
Compreende que esse modelo de desenvolvimento que nos é imposto, 
É um modelo economicamente falido
Contesta o estado neoliberal
Que se coloca a serviço do capital
E destrói a esperança do menos favorecido
(Puebla, 1978)

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Quando a Igreja Latino americana toma partido
Por meio de uma espiritualidade mística e encarnada
Adentra no universo do oprimido
E a partir da sua necessidade, organiza-o na comunidade
Para que o faça protegido
(São Domingo, 1992)
 
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Quando a Igreja Latino americana toma partido
Reorganiza sua estrutura eclesial e pastoral
Dá as devidas orientações as ações coletivas e individual
E reafirma sua opção preferencial, pelo empobrecido
(Aparecida, 2007)

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Quando a igreja/pastoral posição pelo empobrecido e clama por Justiça ao seu povo, é por que tem a convicção de que ele [Deus] está a escutar 
(Leia Êxodo 3, 7)


Quando a igreja/pastoral posição pelo empobrecido, reafirma a sua luta para que todos tenham vida, e a tenha em abundancia 
(Leia João 10, 10)


Quando a igreja/pastoral posição pelo empobrecido, denuncia e anuncia, inspirada no profetismo das lutas de Cristo, centro de nossas ações 
(Leia Lucas 4, 18)


Quando a igreja/pastoral posição pelo empobrecido, se faz Sal na Terra e Luz no Mundo 
(Leia Mateus 5, 13-14)


Quando a igreja/pastoral posição pelo empobrecido, ao lado do mais fragilizado e enfraquecido, posição  por Cristo 
(Leia Mateus 25, 35-36)


Quando a igreja/pastoral posição pelo empobrecido e é questionada por isso ela faz memória de são Tiago ao dizer “Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”
(Leia Tiago 2, 18)

Escrito por Danyllo Worlan



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