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12º ENPJ: Eixo de reflexão - Teológico Feminino

12º ENPJ: Eixo de reflexão so Teológico Feminino

A mística da samaritana (Jo 4, 5-42), que ilumina a construção do 12º ENPJ, que será realizado em 2018 em terras acreanas, quer ressoar o desejo da PJ do Brasil de acreditar que a Civilização do Amor só será possível entre nós se houver igualdade entre homens e mulheres.
É importante olhar como Jesus se aproximou da Samaritana – numa espiritualidade que faz acontecer a aproximação com o feminino-. Aproximou-se, ouviu, dialogou, empoderou-a de tal maneira, que a fez reconhecer Jesus, como Messias e, a partir desse encontro tornou-se discípula e missionária. O texto é muito pedagógico nesse sentido da aproximação da mulher na busca por igualdade. ―Samaria é a realidade que Jesus não ―desvia do caminho, mas que é lugar sagrado, que também mata ―as sede.
Talvez seja difícil essa concretização em uma sociedade cada vez mais marcada pelo individualismo, desigualdade, consumo, objetificação do corpo e desrespeito contra a mulher. Houveram muitos avanços desde século XX, marco da luta por igualdade entre os sexos: a revolução das mulheres pela conquista ao voto, pela autonomia do seu corpo, pelas obrigações conferidas na Constituição Federal de 1988 e a Lei Maria da Penha, que se configurou como um passo importante na proteção das mulheres contra a violência. Mesmo assim, infelizmente, ainda hoje assistimos em nossos grupos, em nossas comunidades, nos bate-papos, na igreja, na política e no trabalho presença do machismo, da discriminação, da misoginia e de tantas violências (psicológica, verbal, física e patrimonial) contra as mulheres.
Por isso, queremos fazer dessa celebração do Bem-viver uma grande sensibilização para o feminino, para o reconhecimento do sagrado presente na mulher, pois elas ainda precisam ser respeitadas, amadas e valorizadas. Assim, precisamos discutir igualdade de gênero em nossos grupos de jovens, nos quatro cantos do país, do Oiapoque ao Chuí, das cidades e dos campos, aos mares e aos beiradões. Queremos resgatar a dimensão do feminino no Evangelho para que possamos criar a cultura do cuidado de umas com as outras e com os outros. Que as mulheres de ontem e de hoje nos ajudem nessa tarefa, que a dinâmica do Txai, que nos coloca na roda do companheirismo, dê um significado profundo de nos reconhecermos na outra e no outro e nos ajude nessa missão na concretização do Amor.    

Leituras Complementares:   A dúvida das Mulheres – Maria Soave. Acesse aqui:https://drive.google.com/file/d/1FYUrqm1KElMrfPBAQhejf6TYePAIQ2P/view?usp=sharig

Enfrentando a violência contra as mulheres – Simone Furquim. Acesse aqui:https://drive.google.com/file/d/1WrV7QFv2Nv1R1j1jDyLYfU9Yv-vLFQV/view?usp=sharing
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