Texto de Thaís Carara - PJ de Medicilândia
É muito comum vermos falar que a geração dos jovens adoradores
está se levantando, a geração dos jovens que irão incendiar o mundo está cada
dia mais crescendo, a geração que irá mudar esta nação está firme na rocha de
Cristo. Os retiros, eventos religiosos em geral, estão cada vez mais lotados de
uma juventude que tem uma sede incansável de Cristo, que deseja cada vez mais o
fogo abrasador do Espírito santo, isso é ótimo. Porém a maioria das vezes, são
esses mesmos jovens que
deixam as missas totalmente vazias, é raro ver um jovem participando
frequentemente na santa missa nos dias de hoje e quando vai, fica conversando
com os amigos, prestando atenção na vida de todos ao seu redor, está lá na
missa com o pensamento no mundo.
Vemos uma geração que se preocupa mais com o
exterior do que o interior, anda cheio de terço no braço, Rosário, amuleto de
Santo, mais vivem uma fé totalmente superficial, diz ser devoto da Virgem Maria
mais não pratica nenhuma devoção, vivem somente de aparência e não pela
essência da fé. A confissão parece que virou uma brincadeira, algo rotineiro.
Ela tem que ser rotineiro? SIM, mas que seja de arrependimento verdadeiro e
renúncia diária, porém o que vemos hoje são jovens que confessa todas as
semanas o mesmo pecado e isso nos mostra que não houve arrependimento sincero e
verdadeiro. A confissão é reconhecer a nossa pequenez e renunciar o pecado,
deve ser uma renúncia constante, uma luta diária.
A maior parte dos jovens vivem de uma eterna crise
vocacional, porém não faz nada para mudar esta crise. E se ainda existe crise
nessa geração é porque ainda falta muita oração, querem que a resposta do
chamado de Deus chegue via facebook, mais o seu chamado só chegará quando você
entrar em total sintonia com Deus e entender a nossa primeira vocação que somos
chamados a viver, que é a santidade.
Devemos entender que a oração é o combustível da
nossa alma, e que precisamos fazer parte da geração que se preocupa mais com o
interior; do que o exterior, do natural; do que o superficial, dos verdadeiros
adoradores.